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Golpe do emprego: 75,5% dos entrevistados já foram enganados com falsas vagas; veja dicas

Segundo o delegado Verdi Furlanetto da DEIC, o golpe é considerado muito comum e criminosos estão cada dia mais especializados em roubar dados.

Criminosos estão a cada dia se especializando mais para utilizar dados para aplicar novos golpes na população. São inúmeros os registros na web de pessoas que foram vítimas, ou possíveis alvos, de crimes na internet onde “empresas” oferecem vagas de emprego. Segundo o delegado Verdi Furlanetto da DEIC (Delegacia Geral da Polícia Civil), o crime é muito comum e se utiliza de logística própria para aplicação.

Uma pesquisa da Heach Recursos Humanos, revela como este tipo de crime é realmente comum. O estudo foi feit0 entre os dias 20 de outubro e 1° de novembro do ano passado, com 800 candidatos e teve resultado surpreendente. Dos entrevistados, 604 reportaram que foram enganados por vagas falsas, isso representa 75,5% do total.

Os casos não param de subir e os registros na web comprovam a naturalidade com que os crimes vêm sendo feitos.

“Fui selecionado para trabalhar na Magazine Luiza meio período para ganhar 900-4000 mil por diaaaaa muito feliz”, dizia um homem na web após ter sido uma possível vítima de um golpe na internet. Outra vítima escreveu ter sido chamada pela Amazon e uma seguinte, pelo banco Panamericano.

Todas têm as mesmas características em comum, foram chamadas no WhatsApp por supostas empresas alegando ter uma “ótima” vaga de emprego.

Técnica aprimorada para capturar vítimas

Os golpistas usam da chamada “engenharia social” que faz com que as vítimas criem afeição pela proposta e quando menos esperam já estão entregando quantias em dinheiro ou cedendo dados.

“Eles ganham a confiança da vítima e acabam persuadindo a pessoa”, explicou o delegado da DEIC. Verdi disse ainda que além do oferecimento de vagas de emprego, alguns golpistas se passam por universidades e oferecem cursos gratuitos.

Os “estelionatários”, como definiu a DEIC, podem ser tanto criminosos que estão na cadeia quanto pessoas que estão fora dela.

Como se proteger?

“A orientação é sempre desconfiar. A internet virou um mundo aberto onde muitas pessoas se aproveitam da inocência de outras e lucram com isso”, disse Furlanetto.

Ele informou ainda que nestes tipos de golpes os criminosos enviam links e pedem informações pessoais dos candidatos. Estas informações podem ser usadas no futuro para aplicar outros golpes e serem vendidas por muito dinheiro.

Outro registro é o pedido por dados bancários e pagamentos de taxas, o que não é considerado comum para um novo emprego.

Delegado orienta que a população desconfie de propostas desconhecidas – Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/ND

Como os criminosos conseguem os dados?

O delegado informou que não há apenas um só local onde os dados são captados. Pode ser tanto por dados vazados da Receita Federal, como em aplicativos que muitas pessoas se cadastram na internet, sem saber a procedência, segundo ele.

“Muita gente se cadastra em aplicativos na internet com seus dados pessoais. Lojas online, compras, tudo pode ser fonte de dados”, alertou.

O que diz uma das empresas citadas?

Em nota ao Tecnoblog, a Amazon nega o envolvimento com o suposto recrutamento: “A Amazon utiliza apenas os canais oficiais de contato em redes sociais, como o Facebook @Amazon.com.br, o Instagram @amazonbrasil e o Twitter @amazonBR para se comunicar com clientes, e encorajamos que qualquer contato com a Amazon seja feito por meio do Fale Conosco, no site Amazon.com.br.

Os vendedores parceiros da Amazon têm um canal oficial de comunicação e suporte em amazon.com.br/venda. Além disso, a empresa nunca solicita informações de acesso, como login e senha, a qualquer consumidor ou entra em contato via WhatsApp para divulgar vagas e oportunidade de renda extra na Amazon.”

A DEIC informou ao ND+ que em caso de suspeita de golpe, que é o crime de estelionato, a orientação é fazer boletim de ocorrência ou denunciar. As denúncias podem ser feitas online por WhatsApp ou Telegram pelo número (48) 98844-0011.

Fonte: ND Mais 

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