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Saúde

SC descarta 9 casos suspeitos de infecção simultânea por Influenza e coronavírus, diz Dive

Não há novos casos suspeitos de flurona em investigação, segundo Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

Os nove casos suspeitos em Santa Catarina de "flurona", infecção simultânea de uma pessoa pela Covid-19 e pelo vírus influenza, foram descartados, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive). Segundo o órgão, nesta terça-feira (18) não há nenhum outro caso em investigação.

A Dive alertou que os dois vírus circulam em Santa Catarina. O estado registrou um aumento significativo de positivados para a Covid-19 desde o início do ano. De 31 de dezembro até segunda (17), foram 53.407 novos casos confirmados da doença.

As unidades de saúde dos municípios têm registrados filas, principalmente nas cidades do litoral.

Em relação à gripe A H3N2, a Dive afirmou que um novo boletim sobre a situação da doença no estado deve sair até o final desta semana.

Prevenção

Como os dois vírus são respiratórios, a Dive afirmou que as medidas de prevenção são as mesmas para evitar a contaminação pelos dois organismos:

  • uso de máscara em locais fechados e ambientes aglomerados
  • higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel
  • distanciamento social
  • caso a pessoa tenha sintomas respiratórios, deve ficar em isolamento
  • ventilar os ambientes

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina esclarece que a flurona pode ocorrer sempre que houver a infecção simultânea de uma pessoa por qualquer variante do coronavírus, com qualquer subtipagem do vírus influenza.

Sintomas

Os sintomas da Covid e da gripe são parecidos e geralmente incluem febre, cansaço e tosse seca.

No caso da Covid, também pode ocorrer perda de paladar ou olfato, congestão nasal, conjuntivite, dor de garganta, dor de cabeça, dores nos músculos ou juntas, diferentes tipos de erupção cutânea, náusea ou vômito, diarreia, calafrios ou tonturas.

Quem tiver Influenza, também pode ter calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular e coriza.

Situação da Covid-19 em SC

A maioria das regiões de Santa Catarina está em risco potencial alto para a Covid-19, um reflexo do aumento no número de casos confirmados nas duas últimas semanas. Os dados integram a matriz divulgada neste sábado (15), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Apenas as regiões do Alto Uruguai e Vale do Itapocu continuaram em nível moderado para a doença e estão em cor azul no mapa. As outras 15 regiões aparecem em amarelo, considerado alto (mapa acima).

O mapa de risco classifica 17 regiões de saúde de Santa Catarina em quatro níveis: gravíssimo, grave, alto e moderado.

De acordo com a SES, o aumento de casos ativos provocou impactos na transmissibilidade. Houve um aumento de 208% nos casos ativos registrados na sexta (14), quando havia 45.915 casos, comparado com o dia 7, que constava 14.884.

O número de casos ativos atualmente é o maior registrado em toda a série histórica, que foi de 39.017 casos em 22 de março de 2021, informou a pasta.

Impactos

Por conta da piora nos indicadores, houve um aumento da procura por atendimento em centros de saúde e unidades de atenção primária, além da superlotação de centros de triagem em diversos municípios nas últimas semanas.

“O serviço de saúde, principalmente no litoral de Santa Catarina, onde tivemos festas maiores, estão absolutamente lotados de pacientes com síndrome respiratória”, afirma o secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro.

Apesar dos índices, o governo do estado não adotou novas medidas de restrições, mas emitiu um alerta pedindo que a população reforce os cuidados.

Para a pasta, além da elevada capacidade de transmissão da variante ômicron, o cenário epidemiológico pode ser considerado como resultado das aglomerações ocorridas durante o período de Natal e réveillon.

“É importante ter muita cautela em relação à variante ômicron. Ela é altamente transmissível. Então, é preciso interromper a transmissão do vírus através de medidas individuais e coletivas. E, para isso, o poder público, as autoridades sanitárias, têm papel importante e precisam assumir o seu papel primário na proteção da população”, afirma a epidemiologista da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Alexandra Boing.

Fonte: G1 SC

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