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Política

Mil candidatos para 143 vagas de vereador na região

Feriadão que se aproxima marca, também, início das últimas duas semanas de campanha eleitoral, com vistas ao pleito de 15 de Novembro. Duas semanas que são decisivas para as disputas majoritárias, mas não menos ferrenhas para as disputas proporcionais. Observe que temos quase mil candidatos a vereador em nossa região neste ano, para apenas 143 vagas espalhadas pelos 15 municípios do Extremo Sul. Pela média, isto dá quase sete candidatos por vaga, percentual alcançado em poucos vestibulares. Para as majoritárias, qualquer candidato a prefeito que abriu mais de dez pontos percentuais sobre seu adversário, nesta altura do campeonato, tem amplas chances de vitória. Uma relativa margem de segurança está entre cinco e dez por cento. Com menos de cinco por cento de vantagem, tudo pode acontecer. Já para vereador, meio por cento na frente do adversário é também a diferença entre o céu e o inferno.  

 

Carlos Moisés pode voltar em breve 

Conversei ontem com quatro deputados estaduais a respeito da situação do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), que foi afastado de suas funções enquanto corre contra ele processo de impeachment na Assembleia Legislativa. Por conta disto, quem comanda o Estado, de forma interina, é a vice-governadora Daniela Reinehr (S/P).  

De um modo geral, na visão dos parlamentares, nem tudo está perdido para Carlos Moisés. O primeiro ponto a seu favor é fragilidade do processo de impeachment que levou ao seu afastamento, baseado em uma equiparação salarial de procuradores. O fato é que todos sabem que não há substancialidade neste fato para tirar do poder um governador eleito com mais de 70% dos votos dos catarinenses. Outro fato a seu favor diz respeito a conclusão do inquérito da Polícia Federal, que não encontrou indícios de que Carlos Moisés tenha participado das negociações que culminaram com a compra de 200 respiradores, para combate a Covid-19, ao custo de R$ 33 milhões para os cofres públicos. Respiradores estes nunca entregues.  

Isto significa que o segundo processo de impeachment contra ele, baseado na história dos respiradores, está nascendo fraco no parlamento estadual. Paralelo a estes fatos, temos outras duas situações que depõe a favor de Carlos Moisés. A primeira é fragilidade política de sua vice. Ela não inspira liderança, apenas subserviência. O segundo fato está ligado ao receio que os deputados têm de promoverem a cassação de Moisés, pagando depois, nas urnas, pelo autoritarismo de ocasião. Por estas e outras, Carlos Moisés tem boas chances de retomar ao controle do Estado. Só precisa descer do andor.  

 

 

TRE proíbe pesquisa em Balneário Gaivota  

Tribunal Regional Eleitoral, através do juiz Celso Kiprer, concedeu mandato de segurança à coligação Gaivota Para Todos, proibindo a divulgação de pesquisa eleitoral realizada pela empresa AR7 Pesquisas. A AR7 responde a diversos procedimentos judiciais e sua conduta é extremamente questionada pelo meio político. Em Balneário Gaivota, por exemplo, a empresa, que é de São Paulo, havia promovido sua própria contratação, o que é algo para lá de estranho, afinal de contas, a troco de que uma empresa paulista estaria contratando a si própria para divulgar pesquisa no interior de Santa Catarina. De acordo com decisão do TRE, quem divulgar os números levantados pela AR7, sem normatização judicial em contrário, tem que pagar multa diária de R$ 1.000,00. 

 

Moacir Teixeira tem mantido ritmo de “campanha normal” 

Prefeito de São João do Sul, Moacir Teixeira (MDB), não está dando sorte para o azar. Mesmo disputado a eleição municipal tendo 90% dos partidos de seu município como aliados, o atual chefe do executivo tem feito visitas sistemáticas a lideranças políticas do município, como se o pleito estivesse sendo disputado em igualdade de forças, contra o candidato do Republicanos, Paulo Sérgio Claudino, que concorre sem coligação. De acordo com Moacir, “não existe eleição ganha, nem perdida”. Por contra disto, o candidato a reeleição tem trabalhado diariamente em seu projeto eleitoral. “Não há porque baixar a guarda. Estou fazendo minhas visitas e levando meus projetos para um novo mandato. Para mim é uma disputa como qualquer outra”, ressalta.  

 

Justiça indefere candidaturas de quatro do MDB em Sombrio  

Justiça Eleitoral da Comarca de Sombrio indeferiu as candidaturas dos candidatos a vereador por Sombrio, Nego Gomes (MDB), Carlinhos Gomes (MDB), Janguinha Duarte (MDB) e Valmoci Baltazar, o Si (MDB). Os três primeiros foram afastados da vereança ano passado. Já Si Baltazar era suplente. No último pleito eleitoral as coligações pelas quais eles disputaram a Câmara Municipal concorreu com candidaturas femininas que tiveram pouco resultado eleitoral nas urnas. Estas candidaturas foram consideradas fraudulentas, e todos acabaram sendo afastados de suas funções legislativas.  Agora, a Justiça Eleitoral da Comarca entendeu que, por conta do processo em que todos estão envolvidos, os mesmos são inelegíveis. Os advogados dos candidatos entendem que como não há processo transitado em julgado neste sentido, as candidaturas não podem ser impugnadas, e haverá recursos junto a Tribunal Regional Eleitoral para reversão da situação. 

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