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Moradores de Vila Mutuca reclamam da situação degradante em que estão vivendo

Moradores da Vila Mutuca, em Balneário Gaivota, reclamam da situação degradante em que parte da comunidade se encontra. Segundo eles, várias casas não possuem energia elétrica e precisam utilizar velas para a iluminação, prática que aumenta o risco de acidentes. Afora isto, eles também precisam esquentar água para tomar banho de bacia, como se ainda vivessem no Século XIX. Outro problema relatado é a falta de água tratada em várias residências, o que obriga muitas famílias a fazer uso de ponteiras, onde na maioria das vezes a água é amarelada e imprópria para o consumo.
Uma preocupação constante também das famílias da localidade é um valo, com esgoto a céu aberto, que passa bem em frente de várias casas. Por conta disto, alguns moradores precisaram improvisar um pontilhão com tábuas para poder ter acesso as suas residências. De acordo com eles, o valo é uma preocupação constante, pois é preciso manter o cuidado com as crianças e também com os veículos que chegam. Os moradores contam que à noite, em função da falta de iluminação pública, o risco dos acidentes aumenta ainda mais.
De acordo com a moradora, Diarruri Gonçalves Vargas, que há mais de dois anos vive com o marido e os filhos na comunidade, as atividades diárias de uma dona de casa ficam muito mais complicadas quando não se tem o básico necessário. Ela conta que precisa esquentar água no fogão para poder dar banho de bacia nos filhos pequenos: uma menina de 1 ano e meio e um menino de 4 anos. Isto acontece porque, sem energia elétrica no chuveiro, a água é muito fria para as crianças. “A gente não tem luz nem água tratada. Para poder encher a cisterna com água da ponteira, precisamos pedir energia elétrica de um vizinho. O problema é que é uma água amarela, sem condições de consumo”, comenta ela. De acordo com Diarruri, seu marido vai trabalhar e ela fica cuidando da casa e das crianças. “Faço o possível pra criar meus filhos de forma digna e segura, mas confesso que é tudo muito difícil nessa situação que a gente vive”, desabafa a moradora. (AGSN)

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