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Boeira não deve ir para o PSB este ano

Ex-deputado federal Jorge Boeira não tem dado demonstração de que deverá se filiar ao PSB neste ano, para concorrer ao Governo do Estado no pleito eleitoral de 2022. Boeira deixou o Progressista nesta semana, em meio a especulações de que estaria prestes a se filiar ao PSB para disputar a governadoria na eleição do próximo ano. Dentro do contexto que envolveu a desfiliação de Boeira, também surgiram boatos de bastidores, dando conta que várias legendas de esquerda só aceitariam apoiar o ex-deputado na disputa pelo governo catarinense se ele se filiasse até o dia de ontem no PSB. A filiação não aconteceu, e nem acontecerá por ora.

É muito provável que isto esteja se dando de forma proposital. Boeira volta a reafirmar sua histórica independência em relação às pressões alheias, quando o assunto é política partidária. Basicamente, a filiação não aconteceu como forma de demonstrar sua autonomia em relação a qualquer partido, ou grupo partidário.

O destino de Jorge Boeira tende a ser, de fato, o PSB, mas sem afogadilho, sem condicionantes. Quem conhece Boeira sabe que, com ele, toda pressão tem efeito inverso. Sendo assim, o melhor que o PSB e os demais partidos da esquerda catarinense fazem é deixar com que ele cumpra um período sabático, por conta da saída do Progressistas, e que, por conta própria, tome a iniciativa de agendar a data da filiação. Se isto acontecer, e provável que o ex-deputado ingresse no PSB entre janeiro e fevereiro do próximo ano, para ajudar a construir a majoritária da esquerda catarinense.

Plano 1000 é tão bom que chega ser incrédulo

Plano 1000, do Governo do Estado, foi lançado em meio a uma série de interrogações. No início de novembro foi divulgado que o Plano beneficiaria os 30 maiores municípios do Estado, destinando a cada um deles hum mil reais por habitante, para a aplicação em obras estruturantes. Em nossa região, apenas Araranguá e Sombrio seriam beneficiados. Como a choradeira dos demais municípios foi grande, o Plano foi ampliado para todos os municípios, com todos ganhando hum mil reais por habitantes para aplicação em obras. Foi anunciado, no entanto, que os recursos que já haviam sido aplicados, ou que estão em fase de aplicação, seriam descontados do montante a ser recebido. Agora, o governo diz que vai partir do zero, dando hum mil reais por habitante, independentemente dos valores que já tenham sido anunciados.

Região deve receber mais de R$ 500 milhões do atual governo estadual

Se de fato o Governo do Estado cumprir com o que foi prometido por último, os municípios de Santa Catarina irão receber valores descomunais, para investimentos em obras estruturantes, ao longo da atual gestão. Aqui na região da Amesc já foram destinados cerca de R$ 300 milhões pelo atual governo, valores estes licitados, em fase de licitação ou com projetos sendo encaminhados para licitação. Afora estes, seriam destinados mais cerca de R$ 210 milhões para o conjunto dos 15 municípios de nossa região, recursos estes a serem aplicados ao longo de 2022. Trata-se de um volume financeiro nunca antes visto em nossa região num espaço tão curto de tempo. Em Araranguá, por exemplo, somados os investimentos já prometidos, e os futuros, os valores ultrapassariam R$ 120 milhões.

Mesmo com tanto dinheiro, governador não tem partido

O mais incrível desta história toda é que o governador Carlos Moisés da Silva permanece sem partido para disputar a reeleição ano que vem. Sua gestão vai investir cerca de R$ 10 bilhões em obras, com todos os municípios do Estado sendo contemplados. Ainda assim, ele não tem nenhuma garantia de que estará filiado a uma legenda robusta, que lhe hipotecará apoio. O MDB é seu foco, mas há muita resistência interna, principalmente por parte do grupo político timonado pelo prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, um dos poucos emedebistas que teriam condições de reaglutinar a tríplice aliança idealizada pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB). O PSDB é o caminho mais suave para o governador, mas falta densidade eleitoral ao partido, para bancar o projeto sozinho. Enquanto isto, haja articulação.

Ângela Amin diz que prioridade é o projeto de Esperidião

Deputada federal Ângela Amin (PP) entrou em campo para dizer que não tem interesse em uma composição, enquanto vice, com o senador Jorginho Mello (PL), como vinha sendo especulado. De acordo com ela, o projeto do Progressistas para 2022 passa, necessariamente, por seu marido, o senador Esperidião Amin (PP). A fala de Ângela acaba evidenciando aquilo que já era esperado: Amin deverá concorrer ao Governo do Estado, mesmo correndo o risco de ter que dividir o eleitorado conservador com Jorginho Mello, que será o candidato oficial do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Santa Catarina. Este nicho eleitoral poderá ficar ainda mais dividido, caso Antídio Lunelli seja candidato ao governo pelo MDB. É que Antídio tem um perfil mais conservador que Bolsonaro, Jorginho e Amin juntos.

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