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Política

Mercado de candidatos está congestionado no Sul

O mercado de candidaturas a deputado estadual e federal, pelo Sul do Estado, está para lá de congestionado, o que acaba justificando a inibição no lançamento de novos nomes, com reais chances de eleição, no pleito do ano que vem.

Atualmente, o Sul de Santa Catarina conta com os deputados estaduais José Milton Scheffer (PP), Tiago Zilli (MDB), Rodrigo Minotto (PDT), Júlio Garcia (PSD), Jessé Lopes (PL), Pepê Colaço (PP) e Volnei Weber (MDB), além dos deputados federais Daniel Freitas (PL), Júlia Zanatta (PL), Ricardo Guidi (PL) e Geovânia de Sá (PSDB).

Afora estes, Estener Soratto (PL) foi eleito deputado estadual em 2022, mas disputou e venceu o comando pela Prefeitura Municipal de Tubarão no ano passado, renunciando seu mandato parlamentar.

Do conjunto destes deputados estaduais e federais eleitos em 2022, há três especulações no meio político bastante proeminentes. A primeira dando conta que o deputado estadual Volnei Weber não disputará a reeleição, assim como nenhum outro cargo eletivo no ano que vem.

A segunda dando conta que o deputado estadual Júlio Garcia, recentemente eleito para presidir a Assembleia Legislativa, concorrerá ao cargo de deputado federal.

Por fim, a terceira dando conta que Graziele de Souza Soratto (PL), esposa de Estener Soratto, disputará uma vaga no parlamento catarinense.

Afora estas especulações bastante palpáveis, também devem ser levadas em considerações algumas outras, ligadas ao jogo político de 2026 no Sul do Estado.

O ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, por exemplo, tem sido instigado a disputar a Câmara Federal, ainda que seu desejo seja de alçar voos mais altos, ligados a chapa majoritária.

De todo modo, o grupo político de Clésio não descarta a possibilidade de ele concorrer ao parlamente federal, ou mesmo estadual.

Esta movimentação estaria ligada diretamente a decisão de Júlio Garcia em relação ao seu próprio futuro político. Caso Júlio dispute a reeleição, Clésio poderia fazer dobradinha com ele, concorrendo a federal.

Por outro lado, caso Júlio dispute a Câmara Federal, Clésio poderia até mesmo concorrer ao cargo de deputado estadual, já de olho no comando da Mesa Diretora do parlamente catarinense, que já esteve sob sua presidência.

No que diz respeito a Volnei Weber, caso ele não dispute a reeleição, fatalmente seu espaço político será ocupado por outro emedebista de São Ludgero, que é seu município, ou de Tubarão, engessando as bases eleitorais que o acompanham dentro da mesma vertente política.

Finais

Em um cenário como este, não é nada fácil ser aberto espaço para novos projetos eleitorais com chances de vitória.

O fato é que todos os partidos já têm seus caciques regionais, e nenhum deles tem desgaste suficiente para abrir flancos a um novo projeto.

Talvez, mas muito dificilmente, uma candidatura a deputado estadual pelo PT de Criciúma pudesse ter êxito.

Seriam necessários cerca de 30 mil votos, a serem garimpados em todo o Sul de Santa Catarina entre os simpatizantes do partido.

Não é uma tarefa nada fácil, mas é o único projeto novo com alguma chance de sucesso em nossa mesorregião no que diz respeito à Assembleia Legislativa.

Dentro do PT de Criciúma, o nome que se ressalta para um projeto como este é o do ex-prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, o Lale, que disputou a prefeitura criciumense ano passado, emplacando cerca de 9 mil votos. Já é um bom começo.

Há muitos candidatos que nutriam a expectativa de eleição pelo Sul do Estado no pleito de 2022, mas que acabaram não viabilizando seus projetos.

Por conta disto, é natural que manifestem o desejo de disputar o cargo que já almejaram.

Talvez o caso mais notório seja o do ex-deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB), que concorreu a federal na eleição passada, amargando, no entanto, a primeira suplência de seu partido.

Vampiro é lembrado para concorrer a federal novamente, mas a falta de capilaridade de seu nome é um sério obstáculo a este projeto.

Caso o MDB tenha candidato ao governo, os correligionários do partido poderão se animar a trabalhar pelos seus próprios candidatos proporcionais, ao invés de depositar votos em outras legendas, como vêm fazendo nas últimas eleições.

Em um cenário como este, Vampiro poderia ressurgir como um nome viável à Câmara Federal.

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