Governo do Estado divulgou um relatório com os trabalhos já realizados até o momento nas obras de pavimentação da SC 108, no trecho compreendido entre o município de Jacinto Machado e Praia Grande.
A obra, que tem extensão de pouco mais de 31 quilômetros, é uma antiga reivindicação não só dos dois municípios, mas de todos os demais que integram a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense, por ser considerada essencial para o desenvolvimento econômico e social de nossa região.
De acordo com o governo, 48% da terraplanagem da rodovia já foi concluída, o que inclui a preparação do terreno com escavações e aterros, de modo a deixa-lo apto a receber a base primária e o asfalto.
Também já foram colocados 57% dos bueiros e sarjetas ao longo da rodovia, assim como 7% da drenagem necessária.
De acordo com a Secretaria de Estado da Infraestrutura, a ponte sobre o rio Três Cachoeiras também já foi concluída, e estão em fase de obras as pontes sobre os rios Cachoeira, Leão, Bonito e Malacara. Somando-se tudo o que foi feito até agora, 17% do total da obra já está pronta.
Com um orçamento de R$ 78 milhões, a expectativa do Governo do Estado é que ao longo dos próximos 13 meses a rodovia seja paulatinamente construída, até sua conclusão definitiva no final de dezembro de 2025.
A pavimentação da SC 108, entre Jacinto Machado e Praia Grande, destinasse principalmente a propiciar mais infraestrutura ao setor agrícola das comunidades beneficiadas nos dois municípios, além de trazer mais conforto e segurança às populações locais, mas, de forma natural, acabará se transformando em um importante acesso às belezas naturais do interior de nossa região, o que fatalmente suscitará muitos investimentos no setor turístico.
Os municípios de São João do Sul e de Santa Rosa do Sul também serão francamente beneficiados, já que suas localidades interioranas, no sentido Oeste, ficarão muito próximas da rodovia pavimentada.
A título de curiosidade, vale ressaltar que a SC 108, neste trecho entre Jacinto e Praia Grande, está elencada no mapa rodoviário catarinense como uma rodovia pioneira. Rodovias pioneiras são aquelas abertas e consolidadas pela própria população, na base da pá, enxada e facão, geralmente em troca de impostos devidos ao governo, ou em troca de áreas de terras para residência e cultivo.
Finais
Fonte ligada ao PSD estadual garante que deputado Sérgio Motta irá votar em Júlio Garcia (PSD) para presidente da Assembleia Legislativa, em eleição que acontecerá no dia 1º de fevereiro.
Sérgio Motta é filiado ao Republicanos, partido que passou a ser aliado de primeira linha do governador Jorginho Mello (PL), depois que o deputado federal Jorge Goethen assumiu a legenda.
Jorginho está tentando compor um grupo que faça frente a candidatura de Júlio Garcia na disputa pelo comando do parlamento catarinense, mas a tarefa parece cada vez mais difícil.
Neste momento, mesmo que os dois deputados do PSDB fechassem com o grupo do governo, ainda assim estariam garantidos apenas 19 votos, de um total de 21 necessários para vencer a eleição pela presidência da Assembleia.
Ainda que o atual presidente da Assembleia, o deputado Mauro de Nadal (MDB) votasse com o grupo de Jorginho, estariam garantidos apenas 20 votos.
No confronto com qualquer um deputado, Júlio Garcia venceria por ser o mais velho da Casa.
Com a iminente vitória de Júlio Garcia na disputa pelo comando da Assembleia Legislativa, o governador Jorginho Mello terá que, inevitavelmente, se aproximar do PSD para conseguir concluir seu mandato sem sobressaltos, e viabilizar seu projeto de reeleição.
O grande problema é que quanto mais espaço ele abrir para o PSD em seu governo, mais ele alimentará a pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ao Governo do Estado.
Jorginho também tem a opção de abrir definitivamente seu governo “às nações amigas”, tentando recompor a famosa tríplice aliança, engendrada pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB), e que colocou praticamente todos grandes partidos de Santa Catarina dentro da gestão estadual.
Neste sentido, Jorginho poderia propor uma aliança majoritária em 2026 que abrigasse PL, MDB, PSD e o Progressistas, disputando unidos tanto o governo quanto as duas vagas pelo Senado Federal.