Anualmente, a organização não governamental Ranking dos Políticos realiza um levantamento minucioso no Congresso Nacional, com o intuito de identificar quais deputados e senadores estão se destacando na defesa dos interesses da população brasileira.
Desde sua criação em 2011, essa iniciativa da sociedade civil visa promover a eficiência do Estado e garantir a transparência na gestão pública.
O Ranking dos Políticos avalia o desempenho dos parlamentares com base em critérios objetivos, como o combate aos privilégios, aos desperdícios e a corrupção.
A proposta é fomentar políticas públicas que priorizem a liberdade econômica, a desburocratização e um tratamento isonômico entre os agentes econômicos, em conformidade com os princípios de um Estado de Direito.
Os critérios de classificações são definidos a partir de uma série de indicadores, que incluem a presença dos parlamentares nas sessões, a economia de verbas de gabinete, a existência ou não de processos judiciais contra eles, e as votações em questões cruciais no Congresso Nacional.
Essa metodologia garante que a avaliação seja baseada em dados concretos e verificáveis, assegurando a equidade no processo de análise.
Os dados utilizados pelo Ranking dos Políticos são pesquisados diretamente junto aos órgãos oficiais, sem qualquer influência de terceiros.
A independência financeira do Ranking é assegurada pelo financiamento dos cidadãos comuns, o que reforça sua autonomia em relação a interesses políticos e econômicos que por ventura pudessem surgir em relação a este levantamento.
O Ranking dos Políticos considera como deputados e senadores sintonizados com as demandas da sociedade brasileira aqueles que recebem uma nota superior a oito, depois de computados todos os critérios de análise.
Neste ano, seis, dos 16 deputados federais catarinenses receberam notas superior a oito, mas nenhum senador conseguiu tal feito.
De nosso Estado, o mandato mais bem avaliado foi o da deputada federal Carolina De Toni (PL), que recebeu nota 8,62.
A segunda colocação ficou com o deputado Gilson Marques (Novo), com nota 8,52. Em terceiro lugar figura o deputado Valdir Cobalchini (MDB), com nota 8,45.
A deputada Júlia Zanatta, do PL de Criciúma, vem na quarta colocação, com nota 8,37. O deputado Jorge Goetten, atual presidente do Republicanos de Santa Catarina, aparece na quinta colocação, com nota 8,36. Fechando a lista dos seis parlamentares que atingiram mais do que nota oito, está o deputado Zé Trovão (PL), com 8,31.
Na casa da nota 7, estão os deputados Rafael Pezenti (MDB), Daniela Reinehl (PL) e Daniel Freitas (PL).
Já os deputados Ismael dos Santos (PSD), Fábio Schiochet (União) e Darci de Matos (PSD) estão na casa da nota 6.
Os deputados piores avaliados foram Pedro Uczai (PT), com nota 5,59 e Ana Paula Lima (PT), com nota 4,65.
Finais
É interessante ressaltar que a deputada Carolina De Toni, que é a mais bem avaliada de Santa Catarina, também figura como a sexta mais bem avaliada do Brasil. Proporcionalmente ao número de parlamentares, Santa Catarina também é o Estado que mais tem deputados federais com nota superior a 8.
Curiosamente, entre os piores parlamentares do Brasil, de acordo com o Ranking, estão deputados como Chiquinho Brazão (S/P), que foi preso por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol/RJ), como também a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, ou ainda o deputado Lindbergh Farias (PT/RJ), ex-líder dos Cara Pintadas, movimento popular que saiu às ruas no início dos anos de 1990 pedindo a cassação do então presidente Fernando Collor de Mello, a época filiado ao PRN.
Vale lembrar que o Ranking dos Políticos está sintonizado com as demandas do capital aberto, com a livre iniciativa de mercado e estruturas afins.
Sendo assim, políticos alinhados com o espectro de esquerda tendem a ser mal avaliados, ainda que isto não seja uma regra.
Prefeitura Municipal de Araranguá está alertando a população quanto a circulação de e-mails fraudulentos que imitam comunicações oficiais da fiscalização tributária.
Este tipo de mensagem tem como alvo os contribuintes, buscando enganá-los com informações que parecem legítimas.
A municipalidade tem esclarecido que seus setores não enviam e-mails solicitando dados pessoais ou pagamentos urgentes, exceto aquelas mensagens automáticas referentes a processos, como protocolos e atualizações sobre pendências tributárias.
Para evitar riscos de fraude, os contribuintes devem adotar algumas atitudes.
A principal recomendação é desconfiar de e-mails que exijam informações pessoais, e que também se evite clicar em links ou abrir anexos de mensagens suspeitas.
Esta é a segunda vez neste semestre que a Administração Municipal de Araranguá é vítima de uma enxurrada de e-mails disparados para os contribuintes na Cidade das Avenidas.
