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Saúde

SC recebe vacinas contra Covid-19 após atraso em voo e confusão com febre amarela

Imunizantes da Pfizer deveriam ter chegado a Florianópolis às 8h25 desta sexta-feira (14).

As vacinas pediátricas da Pfizer que chegariam a Santa Catarina às 8h25 na manhã desta sexta-feira (14) não vieram no voo esperado. Segundo a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), houve uma reprogramação do Ministério da Saúde, que enviou doses de febre amarela.

As 39.800 doses destinadas à vacinação de crianças contra a Covid-19 chegaram em Florianópolis às 11h50. A secretaria espera distribuir toda a remessa nas 17 regionais de saúde até este sábado (15).

Em nota, a Dive informou que a mudança no cronograma foi feita de última hora pelo Ministério da Saúde, que só foi informada ao órgão nesta manhã.

Santa Catarina está preparada para iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, a partir do recebimento das doses.

Como será a aplicação

De acordo com a nota técnica da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), enviada na última quinta-feira (13) para os municípios, o grupo prioritário será das crianças com deficiência permanente, como física, mental, intelectual ou sensorial.

Ainda conforme a nota técnica, no grupo prioritário são consideradas pessoas com deficiência permanente aqueles que apresentam uma ou mais:

-Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas;

– Grande dificuldade ou incapacidade de ouvir;

–  Grande dificuldade ou incapacidade de enxergar;

– Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.

Além disso, serão prioridades portadores de comorbidades, indígenas, quilombolas, crianças que vivem em abrigos e em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de Covid-19.

Em relação aos indivíduos portadores de comorbidades, devem ser considerados aqueles com as situações listadas abaixo:

– Diabetes mellitus e doenças metabólicas hereditárias (doença de Gaucher, mucopolissacaridoses e outras);

– Doenças pulmonares crônicas (asma grave, fibrose cística, fibroses pulmonares, broncodisplasias);

– Cardiopatias congênitas e adquiridas;

– Doença hepática crônica;

– Doença renal crônica

– Doenças neurológicas crônicas (paralisia cerebral, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave);

– Imunossupressão congênita ou adquirida (incluindo HIV/Aids, câncer, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes em uso de terapia imunossupressora devido à doença crônica como doenças reumatológicas e doenças inflamatórias intestinais – Crohn e colite ulcerativa);

-Hemoglobinopatias (anemia falciforme e talassemia maior);

– Obesidade grave (IMC: escore z>+3);

– Síndrome de down

Ainda conforme a Dive/SC, na comprovação da condição da deficiência permanente ou comorbidade deverão ser apresentados os seguintes documentos para vacinação:

– Laudo médico ou exame comprobatório que indique a comorbidade ou deficiência;

-Comprovação de atendimento em Centro de Reabilitação ou unidade especializada;

– Documento oficial com indicação da deficiência;

– Cartões de gratuidade do transporte público que indique a condição de deficiência permanente;

– Laudo emitido por nutricionista no caso de obesidade;

– Declaração de equipe multidisciplinar, que indique a condição de deficiência ou comorbidade;

– Autodeclaração (na ausência de outro tipo de documento) para os casos de deficiência permanente grave.

Os documentos poderão ser retidos pela equipe de vacinação para fins de auditoria, podendo também ser utilizada nessa situação cópia impressa, digital ou mesmo uma fotografia do documento, no caso do comprovante original não poder ficar retido.

O segundo grupo seguirá de forma escalonada por faixa etária, da maior para a menor idade. Ou seja, começando pelas crianças de 11 anos até alcançar as de cinco.

Intervalo entre as doses

De acordo com a atualização do PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19), do Ministério da Saúde, o intervalo entre as duas doses deve ser de oito semanas.

Os pais devem estar presentes na imunização dos filhos, e se isso não for possível a aplicação deverá ser autorizada em termo de consentimento assinado por eles.

Até o início da próxima semana, as entregas do primeiro lote de 1,2 milhão de doses, que chegou na madrugada desta quinta (13) ao Brasil, devem estar concluídas.

Fonte: ND Mais 

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