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Política

A corrida eleitoral e os partidos mais vitoriosos

PSDB e PSD são os partidos que mais colaboraram para a conquista de vitórias majoritárias nas eleições municipais deste ano em nossa região.
 
Cada uma das duas legendas está presente em onze coligações vitoriosas, dentre os 15 municípios da Amesc.
 
Neste contexto, o PSDB conquistou também duas prefeituras e uma vice-prefeitura, além de eleger 15 vereadores. Já o PSD conquistou uma prefeitura e três vice-prefeituras, elegendo 24 vereadores.
 
Na segunda colocação vem o Progressistas, que está presente em nove coligações majoritárias vitoriosas na região.
 
O partido também elegeu seis prefeitos, quatro vice-prefeitos e 36 vereadores, tendo sido o partido com mais conquistas executivas na região.
 
Já, na terceira colocação vem o MDB, que elegeu quatro prefeitos, três vice-prefeitos e 46 vereadores, sendo a legenda com mais conquistas legislativas.  
 
Empatados na quarta colocação, o PL e o Republicanos estão presentes em seis coligações vitoriosas cada um. O PL elegeu dois prefeitos, dois vice-prefeitos e 18 vereadores.
 
O Republicanos, por sua vez, não elegeu nenhum prefeito, nem vice-prefeito, mas emplacou quatro vereadores.
 
Na quinta colocação figura o União Brasil, que ajudou a conquistar cinco prefeituras na região. A legenda, no entanto, tal qual o Republicanos, não elegeu nenhum prefeito, nem vice-prefeito, mas elegeu quatro vereadores.
 
Na sexta colocação vem o PDT, que participou de coligações vitoriosas em cinco municípios, mas não elegeu nenhum prefeito, nem vice-prefeito, até porque não os lançou, restringindo-se a emplacar apenas um vereador.
 
O PSB aparece na sétima colocação, com a participação em três coligações vitoriosas. O partido, no entanto, não elegeu nenhum candidato nas eleições deste ano em nossa região.
 
Na sétima coligação vem o Podemos, que ajudou a conquistar duas prefeituras. Todavia, o partido não elegeu candidatos a prefeito, nem a vereador, e conquistou apenas uma vaga legislativa.
 
Fechando a lista, na oitava colocação, o PRD participou de apenas uma coligação majoritária vitoriosa em nossa região, elegendo um vereador.
 
O partido também não elegeu prefeitos ou vice-prefeitos.
 
Do outro lado da moeda, o partido que mais sofreu derrotas majoritárias neste ano foi o PT.
 
A legenda de filiação do presidente Lula da Silva lançou cinco candidatos a prefeito, quatro candidatos a vice, e quase 50 candidatos a vereador na região, mas não elegeu ninguém.
 
Finais
 
Prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), retorna ao seu cargo nesta sexta-feira, depois de dois meses afastado, parte deste tempo literalmente preso no sistema carcerário catarinense.
 
Ele também não será mais obrigado a usar a tornozeleira eletrônica a qual estava submetido.
 
Antes mesmo de ser preso, por suspeita de participação em um esquema de corrupção ligado a concessão de serviços funerários no município, Salvaro gravou vídeo ressaltando que as medidas tomadas contra ele tinham o único objetivo de prejudicar a campanha eleitoral de seu afilhado político, o então candidato a prefeito Vagner Espíndola, o Vaguinho (PSD).
 
Coincidência ou não, o fato é que Salvaro, que havia sido preso no início da campanha de Vaguinho, agora é liberado para voltar às suas atividades como prefeito, três semanas depois de confirmada a vitória de seu candidato.
 
A devolução do cargo de Clésio Salvaro acaba corroborando com sua tese, dando conta que sua prisão foi meramente eleitoreira.
 
E o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já está se apresentando como candidato ao Palácio do Planalto nas eleições de 2026.
 
Como se sabe, ele está inelegível até 2030, por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.
 
Bolsonaro sabe que não poderá concorrer a nenhum cargo político até lá, até porque a mesma turma da toga que o condenou, ainda continua encastelada nos tribunais superiores dando as cartas do jogo político nacional.
 
A estratégia do ex-presidente, no entanto, é a mesma utiliza pelo presidente Lula da Silva (PT) em 2018.
 
Lula também estava inelegível, mas sustentou sua candidatura até os 45 do segundo tempo, sendo substituído, depois, por Fernando Haddad na corrida presidencial.
 
A grande questão é saber quem será o agraciado, ou agraciada, que ocupará o lugar de Bolsonaro na campanha oficial do PL de 2026.
 
A boca miúda, os olhares convergem para sua esposa, Michele, como também para um de seus filhos: Flávio, que é senador, Eduardo, que é deputado federal, e Carlos, que é vereador no RJ.
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