O vereador Samuca lançou oficialmente uma petição pública em defesa de mudanças profundas na prestação do serviço de energia elétrica em Araranguá. A iniciativa, intitulada “Energia Justa Araranguá”, propõe a transferência da concessão da CELESC para uma cooperativa de distribuição, como forma de enfrentar as frequentes quedas de energia, os altos valores nas faturas e as cobranças indevidas relatadas por milhares de consumidores.
A proposta já foi debatida e aprovada na 40ª sessão da Câmara de Vereadores por meio do Requerimento nº 152/2025, de autoria do parlamentar, e agora segue com mobilização popular por meio de um abaixo-assinado online de iniciativa do vereador. O objetivo é levar a demanda até a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e ao Governo do Estado de Santa Catarina, reforçando, segundo o autor, a insatisfação da comunidade com a atual concessionária e solicitando uma alternativa de gestão mais próxima da realidade local.
“Não dá mais para aceitar quedas constantes, cobranças indevidas e um atendimento distante da realidade do cidadão. Essa petição é o nosso grito de basta. Com união, nossa voz vai chegar a Florianópolis e a Brasília”, afirmou o vereador em vídeo publicado nas redes sociais.
Além da má qualidade dos serviços prestados, a petição destaca cobranças de serviços não solicitados, como planos de saúde e seguros incluídos na conta de luz, sem autorização dos consumidores – prática considerada abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor.
Como alternativa, o vereador defende que a CERSUL – Cooperativa de Distribuição de Energia, que já atua com destaque em municípios da região, assuma a concessão em Araranguá. A proposta considera experiências bem-sucedidas de cooperativas que operam com mais eficiência, investimentos locais e atendimento humanizado.
Samuca destacou os benefícios esperados com a mudança: Atendimento local, com equipes instaladas no município; Investimentos diretos em infraestrutura e melhorias regionais; Fortalecimento da economia local, com geração de empregos; Modelo cooperativista, com foco na comunidade e na transparência; Redução da burocracia e mais agilidade nas soluções técnicas.
O documento também reforça o respaldo legal do pedido, com base na Constituição Federal, na Lei de Concessões e nas competências da ANEEL, que pode deliberar sobre a transferência da concessão, desde que comprovada a viabilidade técnica, econômica e regulatória.
O abaixo-assinado com a petição está disponível online e pode ser acessado pelo link: energiajustaararangua.lovable.app